25/10/2022

Outubro rosa: como a telerradiologia colabora para a prevenção do câncer de mama

 


Chegou o Outubro Rosa e com ele a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Entenda aqui como a tecnologia auxilia neste cenário.


O Outubro Rosa se trata de uma campanha que surgiu na década de 90 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2002. Atualmente, trata-se de uma das campanhas mais importantes de prevenção desenvolvidas no país, enfatizando a importância do autoexame a fim de garantir um diagnóstico precoce em caso de doença.

No caso do câncer de mama, 95% dos casos diagnosticados no início possuem possibilidade de cura, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer. Nesse cenário, a tecnologia vem sendo uma grande aliada nos diagnósticos precoces e nos tratamentos mais modernos.

Entenda, neste artigo, sobre a importância do tratamento precoce no câncer de mama e como a tecnologia atua neste cenário, agilizando todos os procedimentos necessários que salvam milhares de vidas. Confira!

O que é o Outubro Rosa?


O Outubro Rosa, como mencionamos, se trata de uma campanha realizada no mundo inteiro para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Com a mobilização, o movimento visa ressaltar a importância de preservar a saúde da mulher.

Por isso, durante todo o mês, diversas instituições abordam o tema para encorajar as mulheres a realizar seus exames. Afinal, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para a cura do câncer de mama, visto que no início, há ausência de sintomas. 

Porém, desde 2020, por conta da pandemia, a campanha precisou repensar suas ações e aumentar a presença virtual. Assim, a tecnologia atua como uma aliada da campanha, não só nas divulgações, como também com procedimentos inovadores na área médica.


A importância da prevenção
e do diagnóstico precoce
no câncer de mama


Atualmente, o diagnóstico precoce é a maior arma para diminuir a taxa de  mortalidade do câncer de mama. Em países que investiram em programa de rastreamento por meio da mamografia e exames clínicos diminuíram ao menos 30% suas taxas de mortalidade.

Contudo, no Brasil, 60% dos casos ainda são diagnosticados tardiamente. No estágio II da doença, o número chega a 80%, por exemplo. Portanto, ao contrário de outros países, aqui as taxas de mortalidade aumentaram, assim como os custos do tratamento. 

Como mencionamos, diagnosticar um câncer de mama precoce aumenta as chances de cura em 95% dos casos. Portanto, a mamografia é um fundamental nesse sentindo, já que é o principal método de rastreamento da doença. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), de 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido feitas no ano de 2017, apenas 2,7 milhões foram realizadas. A diminuição desse exame é um fator de risco para milhares de mulheres em nosso país.

Como funciona o diagnóstico precoce


O diagnóstico precoce funciona como um rastreamento para detectar o câncer de mama. Por meio do exame clínico das mamas, pequenas lesões a partir de 1 cm podem ser identificadas, assim como secreção do mamilo, um dos sintomas da doença.

Vale lembrar que quanto mais cedo descobrir a doença, mais aumentam as chances de cura e a agressividade do tratamento diminui. Nesse contexto, vejamos como é feito o rastreamento entre mulheres assintomáticas:

  • Exames clínicos das mamas feitos pelo ginecologista, mastologia ou profissional de saúde qualificado todo ano em mulher com 40 anos, ou mais;
  • Autoexame realizado todo mês, após menstruação;
  • Mamografia todo ano em mulheres com 40 anos ou mais.

No entanto, em mulheres de risco elevado, isto é, aquelas que possuem histórico familiar de câncer de mama, a recomendação é realizar o exame clínico das mamas e a mamografia anualmente a partir dos 35 anos.

Como a tecnologia atua
na diminuição do câncer de mama?

A tecnologia atua por meio da mamografia, sendo atualmente o método mais seguro para a detecção de tumores nas mamas. O aparelho funciona como um raio x que envia radiações de baixa energia sobre o seio. Deste modo, detecta os tecidos mamários e possíveis anormalidades.

Mulheres com até 30 anos, possuem um tecido fibroglandular nas mamas, o responsável pela produção de leite. Desta forma, as mamas ficam mais densas, facilitando a realização da ultrassonografia.

Entretanto, após essa idade, o tecido da mama se torna mais adiposo, dificultando a visualização de nódulos pela ultrassonografia. Assim, a mamografia é mais recomendada nesta idade.

Atualmente, com o avanço da tecnologia, existe um novo exame para o diagnóstico do câncer de mama, a tomossíntese, que permite a visualização em 3D da mama. Desta maneira, a quantidade de radiação é menor.

Telerradiologia no combate
ao câncer de mama

A telerradiologia funciona como uma especialidade da telemedicina, permitindo a realização de várias ações médicas a distância.

Neste caso, a telerradiologia utiliza os meios de comunicação e sistemas tecnológicos para realizar diagnósticos a distância. Deste modo, é possível conseguir segundas opiniões especializadas de maneira mais fácil e prática, por meio de envio digital das imagens obtidas nos aparelhos de exame.

Embora muitas práticas desta área existam desde a década de 1990, somente agora, a partir de 2010 é que surgiram as primeiras empresas especializadas na emissão de laudos a distância.

Sem dúvida, este é um grande benefício para a medicina brasileira, pela economia de tempo, seja com o transporte de pacientes quanto com o uso de materiais. Além de permitir opiniões sobre um caso de saúde de especialista que se encontra a quilômetros de distância.

Muitas dessas tecnologias aumentaram as chances de cura no câncer de mama e facilitam também a vida dos especialistas que trabalham na área. Como no caso de software de voz para laudo, que agiliza todos os procedimentos necessários para fornecer um laudo médico assertivo, dispensando a digitação dos exames.

Em suma, a telerradiologia oferece inúmeros recursos para realização de exames mais detalhados, que facilitam o diagnóstico precoce do câncer de mama e visa diminuir o número de óbitos pela doença que somaram 88 mil só em 2019.






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